Já reparou que todo mundo tem um videoclipe favorito ou lembra de um que o marcou muito? Seja pelo artista, pela música ou pela produção em si. Esse formato que combina música com vídeo - essencial para a carreira de qualquer artista hoje em dia - passou por uma série de evoluções estéticas durante sua história através da montagem, grafismo, roteiro, ritmo e até mesmo combinação com outras mídias. Se você tem interesse em gravação de videoclipe e quer saber um pouco mais desse universo único, embarque logo nesse texto que viajará através do tempo.
O começo
Desde as origens do Cinema, diretores flertavam com a experimentação, buscando resultados estéticos e emocionais ao combinar a trilha musical com a imagem, a fim de criar narrativas e significados. Além disso, a sétima arte sempre foi utilizada como trampolim para cantores dos anos 30 e 40, que faziam participações especiais ou eram até mesmo as estrelas dos filmes.
Mas, foi somente com Elvis Presley que o potencial do clipe passou a ser percebido: com a gravação do videoclipe de “Jailhouse Rock”, uma nova espécie de produto foi criado. A partir daí grandes artistas da época começaram a se interessar em filmar suas músicas. Os Beatles, por exemplo, têm um papel fundamental no uso artístico do vídeo, que pode ser observado em “Strawberry Fields Forever” com as combinações de cor, planos alternativos, narrativa não linear e muita psicodelia – revolucionária para a época.
MTV e a era das grandes produções
Lançada no começo da década de 80, a MTV é um marco e o resultado dos anos de evolução do videoclipe. O canal, destinado a atingir o público jovem, consolidou o videoclipe como um produto que tinha um fim em si mesmo e não como algo derivado da música – agora o artista já poderia lançar um trabalho audiovisual de uma vez só.
Foi aí que artistas pops como Madonna (Like a Prayer, Express Your Self) e Michael Jackson (Thriller, Beat) alcançaram ainda mais popularidade com suas grandes produções.
Já na década de 90, o videoclipe continuou sua evolução e as produções milionárias se tornaram corriqueiras. A famosa banda de hard rock Guns’n’Roses gastou milhões de dólares na gravação de videoclipes como “Don’t Cry”, “November Rain” e “Estranged” – os quais completam uma trilogia, segundo teorias.
Internet e as ideias inovadoras
Com a chegada da internet o videoclipe continuou firme e forte, atingindo de maneira mais rápida ainda os fãs das bandas e artistas. Clipes interativos, estética alternativa e roteiros bem descontraídos marcam essa época, que colocaram bandas desconhecidas no mesmo patamar de artistas grandes – o que importava é se a ideia era boa e impactava o público. “Oração”, da até então desconhecida Banda Mais Bonita da Cidade, foi gravado em plano sequência e viralizou poucas horas depois de seu lançamento no Youtube.
E você, qual é o seu videoclipe favorito? Compartilhe nas redes sociais esse texto e descubra as produções audiovisuais mais lembradas pelos seus amigos!